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Moro passou, de juiz probo, paladino da moral, e herói messiânico, combatente contra a corrupção para um simples mortal, quando aceitou o convite de Jair Bolsonaro para compor seu governo. A tentação por mais poder o levou a cometer o pior erro de sua vida profissional e particular.
A vida dele se transformou, de maneira que, de chefe da lava jato e do Ministério Público, de palestrante internacional, figura pública que inspirava estudantes de direito em todo mundo, ele virou um simples empregado de um capitão reformado, com isso, submisso a um reles mortal. De fato, no dia em que assinou sua posse Moro escreveu também o último ato de sua cômica tragédia existencial.
O herói virou palhaço, sendo motivo de críticas bem fundamentadas e de piadas de leigos, mas que por ser tão crassa sua conduta antiética, virou outra vez notícia internacional, só que agora como aquele que querendo combater os políticos corruptos do Brasil se tornou também político e um ex-juiz de conduta repreendida por todos os magistrados do mundo. Uma vergonha para sua classe, assim o identificam os juízes sérios do Brasil.