Alvos da Operação Spoofing estavam em prisão temporária desde a semana passada. Agora, com decisão, prisão deles passa a ser preventiva, sem prazo de término.
O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, decidiu nesta quinta-feira (1º) converter de temporárias para preventivas as prisões dos quatro suspeitos de envolvimento na invasão de celulares de autoridades.
As prisões temporárias têm duração máxima de cinco dias prorrogáveis por mais cinco, e o prazo acabou nesta quinta-feira. Agora, com a conversão, as prisões dos quatro investigados não têm prazo de término.
A Operação Spoofing foi deflagrada pela Polícia Federal na semana passada. Pela determinação de Ricardo Leite, permanecerão presos:
- Walter Delgatti Neto;
- Gustavo Souza;
- Danilo Marques;
- Suelen Priscilla de Oliveira.
Investigação
O inquérito para investigar o caso foi aberto após a divulgação de conversas atribuídas ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e a procuradores da Lava Jato no período em que Moro era juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Segundo o site The Intercept, as conversas mostram que Moro orientou a atuação dos procuradores. O ministro e a força-tarefa da Lava Jato negam.
Em depoimento prestado à PF na semana passada, Walter Delgatti Neto disse que chegou a arquivos do procurador Deltan Dallagnol e os repassou ao jornalista Glenn Greenwald.
Neto disse também que não recebeu dinheiro pelo material nem editou o conteúdo das mensagens.
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