O presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), Fernando Mendes, afirmou que “se as conversas divulgadas pela Folha de S.Paulo realmente aconteceram, o fato é muito grave”; nas conversas pelo aplicativo Telegram, o procurador Deltan Dallagnol incentivou sigilosamente colegas em Brasília e Curitiba a investigar o ministro Dias Toffoli
247 – O presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), Fernando Mendes, afirmou que “se as conversas divulgadas pela Folha de S.Paulo realmente aconteceram, o fato é muito grave”. Nas conversas pelo aplicativo Telegram, o procurador Deltan Dallagnol incentivou sigilosamente colegas em Brasília e Curitiba a investigar o ministro Dias Toffoli.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca trecho na nota da Ajufe: “a Lei Orgânica da Magistratura deixa claro que apenas o Poder Judiciário pode investigar os seus membros. O mesmo acontece no Ministério Público da União, cuja Lei Complementar estabelece que apenas a PGR pode investigar seus integrantes.”
A nota prossegue: “se havia qualquer indício de crime praticado por ministros, caberia à Procuradoria-Geral da República representar para que os tribunais superiores fizessem as apurações devidas, e jamais realizar ou estimular investigações paralelas em flagrante desrespeito ao devido processo legal.”