
AMBIENTE: um mundo sob uma pandemia, onde a humanidade vive uma crise de identidade, forte estresse pelo excesso de informação que deixa todos em desespero. As coisas não acontecem simplesmente, elas ficam paradas no ar, nada se resolve, o medo paralisa todos, ricos e pobres experimentam a mesma desilusão, a inutilidade, a incapacidade, a prisão domiciliar, todos são impedidos de sair, de ir e vir.
Os que se arriscam correm risco de morte, milhares são enterrados todos os dias em todo o planeta, o número dos mortos em 4 meses já ultrapassa 250 mil pessoas. Pelo mundo a fora, líderes não sabem o que fazer. Alguns culpam outros pelos seus fracassos, esse comportamento causa nos homens comuns uma insegurança global, e favorece o surgimento da intolerância generalizada em todo mundo. Não seria exagero afirmar que o desfecho de tudo pode ser uma guerra mundial.
Em contrapartida, no meio desse abismo indescritível surgem pessoas e atitudes humanas capazes de produzir um lampejo de esperança para encontrar a saída deste caos em que se encontra toda a humanidade. Pessoas aparecem se oferecendo para ajudar, muitos abrindo mão de sua própria vida, pondo em risco sua segurança para alimentar famintos, pessoas vulneráveis que estão a mercê da própria sorte.
Servidores da saúde que estão na linha de frente dessa guerra são os mais afetados, muitos já morreram vítimas do vírus que mata sem discriminação, jovens e velhos, ricos e pobres todos estão nas estatísticas globais.
Como anunciado pelos cientistas, o vírus afeta mais diretamente os idosos e pessoas com doenças crônicas. Com isso os poetas, escritores e músicos idosos foram os primeiros a morrerem deixando assim uma lacuna imensa na cultura do mundo.
Há quem diga que a humanidade ao sair dessa crise sairá mais forte, mais justa e mais humana. Será?