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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em entrevista divulgada nesta terça-feira (2) que a tentativa de ‘”empurrar custo” para gerações futuras é o “caminho da miséria, da Venezuela e da Argentina”.
Desde o início do ano, governo e Congresso discutem maneiras de criar algum tipo de compensação nas contas públicas para os gastos com o auxílio. Para Guedes, a conta não pode ser postergada em forma de dívida pública.
“Tentar empurrar o custo para outras gerações, juros começam a subir, acaba o crescimento econômico, endividamento em bola de neve, confiança de investidores desaparece. É o caminho da miséria, da Venezuela, da Argentina”, disse o ministro em entrevista ao podcast Primocast, realizada na última sexta (27) e divulgada nesta terça (2).
Guedes deu a declaração em um momento da entrevista no qual defendia a adoção de contrapartidas para novos gastos governamentais. Ele também defendeu a aprovação da proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC Emergencial.
A equipe econômica vê a aprovação da PEC Emergencial como uma maneira de viabilizar os pagamentos de uma nova rodada do auxílio emergencial. A PEC cria uma série de dispositivos que buscam evitar o desequilíbrio fiscal e que devem ser acionados sempre que os gastos públicos ultrapassarem determinados limites.